O sonho da casa própria está cada vez mais perto para as pessoas pré-selecionadas a morar no Residencial Viver Outeiro. Na noite desta quarta-feira, 5, a Prefeitura de Belém promoveu uma reunião para tirar dúvidas e explicar os próximos passos até a entrega.
O encontro foi realizado no auditório do Instituto Federal do Pará (IFPA), na avenida Almirante Barroso, e reuniu mais de 100 pessoas. O Residencial Viver Outeiro vai beneficiar mais de mil famílias que sonham com a casa própria.
Direito à moradia
O prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues, acompanhou a reunião e ressaltou que a Prefeitura está garantindo o direito de morar.
"Essa reunião é para que as pessoas recebam as informaçãos, apresentem o que falta. Estamos garantindo a elas o direito de morar e também estamos trabalhando diariamente na obra", explicou.
Os pré-selecionados para o empreendimento já entregaram toda a documentação e aguardam a análise da Caixa Econômica Federal. A representante dos moradores do Viver Outeiro, Paula Moraes, de 30 anos, comentou a expectativa de ter a casa própria.
"Estamos nessa expectativa de ter a nossa tão sonhada casa própria. Essa retomada das obras foi super importante, pois já tínhamos perdido as esperanças".
Retomada
Em fevereiro deste ano, a Prefeitura de Belém e o Governo Federal assinaram o termo de reinício da obra do Viver Outeiro, no qual o município disponibiliza o valor de R$ 1,6 milhão e o Ministério das Cidades R$ 20 milhões.
Esses recursos vão garantir a conclusão das unidades do residencial e toda obra de infraestrutura no local, como saneamento e urbanização. A expectativa é entregar o residencial em 2024.
Empenho
O secretário municipal de Habitação, Rodrigo Moraes, lembrou como a gestão municipal encontrou as obras do empreendimento no distrito de Outeiro, em 2021, e o empenho da prefeitura na retomada.
"Encontramos o Viver Outeiro abandonado e sem obras. Ele já passou por duas tentativas de ocupação. A união do governo federal e do municipal foi primordial para a volta das obras".
A camareira Solidade da Silva, de 50 anos, foi uma das pré-selecionadas. Esperando a casa própria desde 2013, a moradora do distrito de Icoaraci diz estar aliviada com o reinício dos trabalhos.
"Estou esprendo desde 2013 pela minha casa própria. Antes da pandemia apareceu meu nome e fiquei esperando. Agora, minha esperança aumentou, passo pelo residencial e vejo as pessoas trabalhando na obra e me dá um alívio", comemorou.
Fonte Ag.Belém Texto:Victor Miranda
Foto: Kamila Canhedo