Uma comitiva composta por órgãos da Prefeitura de Belém e por representantes do Corpo de Bombeiros Militar do Pará realizaram diligência nesta sexta-feira, 24, na ilha de Cotijuba. O objetivo foi vistoriar uma área afetada pelo desabamento de parte de um barranco, na praia da Pedra Branca, provocado pela erosão. O fenômeno natural está impactando, diretamente, 50 famílias, e, indiretamente, quatro comunidades da região.
Pedra Branca, Seringal, Poção e Fazendinha são as comunidades afetadas pela erosão, que tem como principal transtorno causado a interdição da estrada de acesso das comunidades ao centro da ilha de Cotijuba, o que impede o direito de ir e vir da população.
Medidas
Após se reunir com a comunidade, a Prefeitura de Belém decidiu realizar obras emergenciais de melhorias e trafegabilidade no ramal aberto pela população para dar acesso às comunidades afetadas pelo desmoronamento do barranco devido à erosão.
Parte do valor de R$ 100 milhões, resultado de empréstimo da Caixa Econômica Federal anunciado esta semana, será usada para obras de infraestrutura na localidade. Outra medida adotada pela prefeitura é o cadastro das famílias, que estão vivendo na área de risco (próximo ao barranco), para que elas possam receber o benefício do aluguel social e, assim, consigam sair da zona de perigo.
O prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues, foi quem liderou a comitiva na visita desta sexta-feira, 24. “Queremos que as pessoas afetadas diretamente por tudo isso não fiquem em sofrimento. Por isso, as obras emergenciais”, explicou o prefeito Edmilson Rodrigues sobre o objetivo da operação.
A articuladora da comunidade da Pedra Branca, Rubenita da Silva, foi uma das lideranças de Cotijuba que participaram da reunião com a equipe da prefeitura. “Espero que tudo o que foi prometido pela prefeitura se concretize. Acreditamos na gestão do prefeito Edmilson”, declarou.
“Esperamos que o nosso ramal seja feito, pois sem ele nossas crianças ficam sem ter como sair para estudar e não entra a coleta de lixo. Acreditamos que a prefeitura vai solucionar o nosso problema”, disse o comerciante e morador de Cotijuba, da área da Pedra Branca, Reginaldo Albuquerque.
No Grupo de Trabalho (GT) montado para solucionar o problema da erosão em cotijuba participam os seguintes órgão municipais: Defesa Civil Municipal, as secretarias municipais de Urbanismo (Seurb) e de Saneamento (Sesan), Fundação Papa João XXlll (Funpapa), além da Agência Distrital de Outeiro (Arout), que administra a ilha, Guarda Municipal e Fundação Escola Bosque (Funbosque). A Defesa Civil Estadual, Corpo de Bombeiros e Capitania dos Portos fazem parte também do GT.
Kátia Fagundes, 59 anos, empreendedora social da Comunidade do Seringal.
A articuladora da comunidade da Pedra Branca, Rubenita da Silva, foi uma das lideranças de Cotijuba que participaram da reunião com a equipe da prefeitura.
“Esperamos que o nosso ramal seja feito, pois sem ele nossas crianças ficam sem ter como sair para estudar e não entra a coleta de lixo. Acreditamos que a prefeitura vai solucionar o nosso problema”, disse o comerciante e morador de Cotijuba, Reginaldo Albuquerque.
Após se reunir com a comunidade, a Prefeitura de Belém decidiu realizar obras emergenciais de melhorias e trafegabilidade no ramal aberto pela população para dar acesso às comunidades afetadas pelo desmoronamento do barranco devido à erosão.
O fenômeno natural está impactando, diretamente, 50 famílias, e, indiretamente, quatro comunidades da região.
Texto:Fabricio Lopes
Fonte:Ag.Belém
Fotos: Joyce Ferreira Ag.Belém - Comus
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