Mais de 80 mil pessoas foram vítimas de golpes financeiros quando tentavam comprar ou vender algo na internet, só entre janeiro e setembro deste ano. E com a aproximação das festas de fim de ano, aumenta o volume de compras online – e, consequentemente, maior a chance de que esses golpes fiquem ainda mais frequentes.
Só neste ano, esse tipo de golpe já causou mais de R$ 500 milhões em prejuízos. Atualmente, o Brasil fica atrás apenas do México em número de vítimas de crimes digitais.
Segundo o levantamento das seis maiores lojas online do país, sete em cada dez vítimas são homens, de até 31 anos. Mais da metade (54%) das vítimas estavam tentando vender algum produto e caíram no golpe do falso pagamento, quando o golpista envia um comprovante do depósito da compra de um produto, mas o documento é falso. A vítima entrega o item e a pessoa some.
A segunda modalidade preferida dos golpistas é a invasão de conta (22%). Nesse caso, eles usam o próprio login e senha da vítima para fazer as compras. Os falsos anúncios vêm em seguida (21%), geralmente por causa das promoções que parecem ser muito vantajosas de celulares, videogames, computadores, eletrodomésticos ou produtos de áudio e vídeo.
A Febraban criou um selo de prevenção a fraudes que deve começar a operar até o fim do ano. A instituição informou que investe R$ 3,5 bilhões em segurança da informação e que mantém um site com dicas e orientações para os consumidores.
"A princípio ele vai estar disponível nos canais dos bancos com uma identidade visual. Os clientes vão poder perceber isso no site e auxiliar o cliente na tomada de decisão com que banco ele gostaria de se relacionar. Se aquela oferta for demasiadamente boa para você mesmo acreditar, desconfie que provavelmente é golpe", disse Adriano Volpini, diretor do comitê executivo de prevenção da Febraban.
Reprodução: G1.BDB
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